Educação

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O poema no processo escolar: veiculador de valores e formador de identidade
por: Daniel Carvalho de Almeida
29/08/2015

Resumo: Os alunos da E.M.E.F. Professor Aurélio Arrobas Martins buscaram, por meio de suas produções artísticas, aprimorar suas relações de alteridade. Este artigo visa mostrar como um projeto que foca em trabalhos autorais pode auxiliar os educandos a irem além de das questões formais de língua e refletirem sobre si mesmos, no outro e em seus papéis na sociedade em que estão inseridos.

 

Palavras-chave: Autoria. Escrita literária. Educação.

 

Em mim lutam

O entusiasmo pela macieira que floresce

E o horror pelos discursos do pintor.

Mas apenas o segundo

Me conduz à escrivaninha

 

Bertolt Brecht, Poemas 1913-1956, 2012.

 

1. INTRODUÇÃO

 

            Este artigo é uma descrição de uma experiência que tivemos na E.M.E.F. Professor Aurélio Arrobas Martins, localizada em Itaquera, região leste de São Paulo. Trata-se de uma reflexão sobre um projeto desenvolvido no contraturno escolar, com alunos de 8os e 9os anos, cujo intuito foi levar o educando a (re)pensar seu papel na comunidade da qual faz parte e a buscar, valendo-se de suas próprias expressões artísticas, formas de intervir socialmente em sua realidade.

            Esse projeto, intitulado Entre Versos Controversos[1], teve início em fevereiro de 2013. No entanto, trataremos apenas das atividades desenvolvidas no primeiro semestre de 2015, uma vez que, durante esse período, realizamos uma série de ações, nas quais o gênero poema tornou-se uma estratégia para veicular valores e constituir identidades.

            Para melhor compreendermos as perspectivas de nossas ações e da experiência que será descrita neste trabalho, é importante, antes, tratarmos de seus objetivos, bem como da relevância de sua aplicação no atual contexto da reforma curricular na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

 

2. SOBRE AS PERSPECTIVAS DO PROJETO

 

Nos últimos anos, questões relacionadas às realidades locais ganharam destaque na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Um dos principais exemplos dessa política foi a implementação do Trabalho Colaborativo de Autoria (TCA) que, por meio da construção coletiva de conhecimento, contribui para que o educando entenda melhor o contexto em que está inserido, de modo que, apropriando-se da realidade que o cerca, possa apresentar um trabalho que resulte em significativa intervenção social. A nosso ver, projetos voltados a arte, com foco na escrita literária, colaboram para que os estudantes intervenham em sua realidade por meio de trabalhos autorais. Nesse sentido, o Projeto Entre Versos Controversos buscou promover o protagonismo, bem como a produção textual, a partir de linguagens poéticas.

            Por conta disso, desenvolvemos práticas de leitura e escrita que contribuíram na produção e compreensão de textos e serviram para exercitar o pensamento complexo, crítico e reflexivo dos educandos. As leituras de textos literários, inclusive, auxiliaram-nos a ter uma abordagem interdisciplinar, uma vez que é preciso, para melhor refletir sobre um poema, por exemplo, dialogar com diferentes áreas do saber, tais como Filosofia, Política, História, Sociologia, entre outras não contempladas na grade curricular.

            Partimos de textos literários que tratassem de questões sociais, a fim de que estimularmos os educandos a produzirem formas de expressão artísticas que servissem como intervenção social. Assim, os textos com os quais trabalhamos nos ajudaram a instigar a sensibilidade dos alunos e levá-los a refletir sobre a importância de se pensar no outro, no papel do indivíduo no mundo e em como este pode contribuir para a melhora de sua sociedade.

Dessa forma, as ações desse tipo de projeto diferem, em muitos aspectos, das atividades realizadas na disciplina de Língua Portuguesa, uma vez que o ensino de língua, realizado no horário regular de aula, deve cumprir com aquilo que é estabelecido pela grade curricular. Nos projetos, cujo funcionamento não se dá no horário regular das aulas, não há a mesma rigidez quanto ao conteúdo a ser trabalhado. Talvez, a principal diferença entre o projeto apresentado neste artigo e o ensino regular na sala de aula está relacionada ao enfoque. Dentro da disciplina de Língua Portuguesa, o foco está em questões relacionadas à língua; assim, diferentes estratégias são usadas para contribuir para o desenvolvimento da leitura, escrita e da fala, isto é, para o desenvolvimento da capacidade comunicativa do educando. Já no projeto descrito aqui, o trabalho com língua, mais especificamente com a escrita literária, é uma estratégia para atingir outros saberes, relacionados às relações interpessoais e à socialização, ou seja, o fato de desenvolver a competência comunicativa do aluno é o meio do processo, não o fim, uma vez que exercemos uma abordagem interdisciplinar por meio de textos literários. Diante disso, o método adotado em nosso projeto permitiu o trabalho com diferentes áreas, pois a interdisciplinaridade é condição para a prática social. Segundo Severino (1998), a educação mostra a necessidade da postura interdisciplinar como objeto de pesquisa e conhecimento e como mediação de intervenção sociocultural.

Ainda sobre o método que escolhemos, este dialoga com o conceito de "escola pela vida e para a vida" e assemelha-se à proposta dos centros de interesse de Decroly[2]. Partimos de um núcleo temático motivador (no caso, a composição de poemas dos educandos) para que sejam integrados conteúdos de diferentes áreas por meio da observação, associação e expressão, tendo, como objeto de estudo, algo que faz parte da realidade dos educandos. O projeto compreendeu uma função social de ensino: facilitar a passagem de uma visão global e superficial do aluno para uma compreensão mais profunda da realidade por meio da análise. Além disso, esse método adota uma opção diferente de ideal de pessoa e sociedade que se deve desenvolver e promover, o que nos permite afirmar que os projetos que adotam métodos globalizados podem promover, além de uma função educacional, uma função social (ZABALA, 2002).

Nesse sentido, um projeto que utiliza a escrita literária para trabalhar diferentes saberes e que visa ir além dos aspectos formais da língua pode contribuir para a veiculação de valores e para formação de identidades, bem como permitir a implementação da prática do imaginário na escola. Esse imaginário “não é uma fuga, um refúgio fora do real, mas sim um olhar diferente sobre o real” (SALOMON, 1986, apud JOLIBERT, 1994, p. 196.). Em virtude disso, a produção de uma linguagem poética possui grande importância formadora e uma função de socialização e de afirmação da pessoa como tal; ela permite aprofundar e estruturar nossa personalidade e ter, sobre o real, um poder de transformação, de modificação, de prospecção e criação (JOLIBERT, 1994.).

Os exercícios de escrita literária propostos no projeto serviram para uma reflexão acerca de nossa identidade e de nossas realidades. A preocupação não incidia em desenvolver habilidades técnicas de escrita, as ações desenvolvidas no projeto colaboraram "não para a adaptação do cidadão às exigências sociais, mas para o resgate da autoestima, para a construção de identidades fortes, para a potencialização de poderes (empoderamento, empowerment) dos agentes sociais, em sua cultura local" (ROJO, 2009, p. 100). Para Street (2014, p. 141), a escrita poder ser um "conceito organizador em torno do qual se definem ideias de identidades e de valor social". Levando em consideração que o letramento é uma prática social que se vale da escrita para determinados objetivos em contextos específicos (KLEIMAN, 1995), os poemas dos alunos produzidos no projeto são práticas discursivas de letramento que contribuem para constituir identidades sociais e veicular valores.

            Além disso, a escrita literária não se trata apenas de prazer estético ou de um elemento de cultura, já que é também uma forma de transmitir valores e intervir na realidade. Por conta disso, conversamos com os educandos sobre alguns conceitos da arte e suas diferentes funções, uma vez que nosso intuito era fazer com que os poemas não se limitassem apenas a um exercício de escrita, mas contribuíssem para constituição de identidades e construção do conceito de alteridade, a fim de que questões relacionadas ao preconceito e às diferenças pudessem ser superadas por meio das expressões artísticas dos próprios alunos.

            No que tange à identidade, acreditamos que, para o aluno refletir sobre si, é importante que ele conheça o contexto no qual está inserido. Por conta disso, em um primeiro momento, estudamos com os alunos um pouco da história e a situação atual da periferia de Itaquera, com o propósito, inclusive, de entender porque há estigmas e preconceitos concernentes à região. Desse modo, o nosso objeto de estudo foi a realidade do educando e, consequentemente, os poemas produzidos por eles tratariam de suas vivências e/ou observações referentes àquilo que os cercam.

            Para haver uma apropriação da realidade por parte do educando, é importante que ele também conheça realidades diferentes da sua. Para isso, selecionamos alguns textos de determinados autores cuja poética não se voltava à fuga do real, mas trazia um olhar diferente sobre o real ou buscava mostrar o que precisava ser mudado na sociedade em que eles viviam. Assim, em um segundo momento, apresentamos aos alunos trechos da obra Gente Pobre, de Fiódor Dostoiévski, a fim de que eles enxergassem, mais de perto, como era a vida dos pobres que viviam na São Petersburgo do século XIX. Conversamos também sobre alguns poemas de Drummond, especialmente os publicados em O sentimento do mundo e A rosa do povo, e como o autor se colocava frente ao difícil contexto em que viveu no período da Segunda Guerra Mundial. Ainda estudamos alguns poemas de Bertolt Brecht, a fim de mostrar como a arte também pode conter um cunho político e social e como o dramaturgo e poeta alemão versava sobre as pessoas inferiorizadas na sociedade.

            Partimos do pressuposto de que, quando o aluno interpreta o mundo pelo local em que reside e estuda realidades diferentes da sua, ele adquire esse olhar diferente sobre o real e compreende melhor a realidade do outro, isto é, começa a entender aquele que é diferente de si. Os diálogos realizados com os alunos serviram para provocá-los a produzir textos que, além de mais críticos, pudessem refletir também sobre suas atitudes e ideais; desse modo, a escrita e leitura literária assumiram uma função social e de humanização em nosso projeto.

            O último momento dessa sequência de ações desenvolvidas no projeto foi a realização de discussões sobre determinados temas que, na maioria das vezes, geravam polêmica quando debatidos pelos educandos (na verdade, geram polêmica com quaisquer pessoas e em diferentes situações de comunicação especialmente nas redes virtuais). Nas discussões, sentávamos em círculo e escolhíamos, a cada encontro, um aluno diferente para mediar o debate. Além disso, outros dois alunos eram selecionados para apresentar um poema de própria autoria, a fim de contribuir com o diálogo. Os demais alunos, faziam uma análise crítica dos poemas apresentados pelos colegas, expondo, desse modo, sua visão acerca do assunto tratado. Alguns dos temas tratados nesses encontros foram: a) Feminismo e machismo: a inferiorização da mulher; b) Cidadania: o que é ser cidadão em uma sociedade?; c) Homofobia e Estado laico; d) Racismo: as cotas para negros seriam uma forma de racismo inverso?; e) Criação artística e arte criadora: sua arte te tira do mundo ou livra do mal? e f) Palestina e Educação: qual a necessidade de estudar sobre o outro que está tão longe de nós?

            Durante as discussões que fazíamos, notamos que eles desenvolveram uma preocupação maior concernente ao outro, compreendendo, assim, o conceito de alteridade. Dessa forma, ensino de língua, na experiência descrita neste trabalho, serviu para veicular valores por meio de trabalhos autorais.

            Selecionamos dois poemas compostos pelos educandos e que foram apresentados em nossos últimos encontros, a fim de que possamos compreender o resultado da experiência descrita aqui. Além disso, para melhor entendimento dos textos, comentaremos de forma breve sobre o poema.

 

3. O POEMA COMO VEICULADOR DE VALORES

 

Pré-conceito

 

Um beijo

Mil olhares

Carregados de ódio

Ódio.

 

Um abraço

Mil olhares

Carregados de nojo

Nojo.

 

Um amor igual aos outros

Formado por iguais

Iguais.

 

O poema foi escrito por Nathalia Morais (13 anos) e apresentado no encontro em que tratamos de igualdade de gêneros, mais especificamente sobre a polêmica em torno da atriz Viviany Beleboni, que encenou a crucificação na Parada Gay no dia oito de junho deste ano, em São Paulo[3]. O poema descreve uma relação homoafetiva e como essa cena é vista por algumas pessoas. O intuito de Nathalia foi denunciar os olhares “carregados” de preconceitos (ódio e nojo), criticando, assim, a homofobia.

 

 

 

 

 

 

 

Os detentos

 

 

Houve assassinato.

As lágrimas de sangue

Caem sorrateiramente.

As vozes sufocadas

Agora se libertam

Anunciando a ausência do sol.

 

As grades

São apenas as janelas

Que vetam a luz das estrelas.

Existem duas paredes

Compostas de tijolos opacos

Que, um dia,

Desmoronaram sobre os ossos frágeis

De um alguém

Que mora num deserto espelhado.

 

De um lado,

O detento que tinha

Dentro de si

As órbitas planetares organizadas.

Do outro,

O detento que tinha

Apenas as constelações

Ocultadas pela sujeira

Que, sem pedir licença,

Abriram a porta da sociedade.

 

Ela, já familiarizada,

Nos deu um “salve”

E se acomodou

Nos olhos

De quem a sente mesmo sem enxergar.

 

Ó Pátria Amada!

Tu és

Realmente gentil?

 

 

            A segregação social dos bairros periféricos é o tema desse poema. A aluna Beatriz Brasileiro (14 anos) compõe a imagem de um muro que separa dois detentos: um que nasce do lado em que há “órbitas planetares organizadas”, lado que representa a parte mais nobre em uma sociedade; e outro que nasce do lado em que grades “vetam a luz das estrelas” e há “constelações ocultadas pela sujeira” que é fruto do preconceito e da falta de investimentos nas periferias . É interessante observar que, mesmo que os dois sejam detentos, apenas um sofre com a queda do muro (“tijolos opacos” que “desmoronaram sobre os ossos frágeis”), com as “vozes sufocadas” e com a “ausência de sol”. Além disso, Beatriz questiona determinadas medidas punitivas, tais como a redução da maioridade penal, que recaem, principalmente, assim como os “tijolos opacos”, sobre negros marginalizados residentes em periferias. A aluna mostra que a punição ocorre apenas para quem está do lado do muro em que há falta de oportunidades e rejeição.

 

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Os encontros que realizamos foram momentos em que os alunos, por meio de suas produções poéticas, construíram juntos conhecimento, valores e refletiram sobre suas identidades.

Os alunos se sentiram entusiasmados a escrever, não para dominarem os aspectos formais da língua ou para criar belos textos que tratam de macieiras que florescem. Justificando nossa epígrafe, sabemos que em nosso tempo não há um “pintor” promovendo o horror da guerra com seus discursos, mas, há ainda muitos discursos de ódio, intolerância e preconceito. O que conduziu os alunos à escrivaninha foi o intuito de superar esses discursos, veicular valores e intervir socialmente por meio da arte que produzem.

 

BIBLIOGRAFIA

 

CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. São Paulo: Beca, 1999.

DALVI, Maria Amélia; REZENDE, Neide Luzia de; JOVER-FALEIROS, Rita (orgs.). Leitura de literatura na escola. São Paulo: Parábola, 2013.

DOWBOR, Ladislau. Educação e apropriação da realidade local. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/10238/11857>. Acesso em 12 dez. 2014.

GARANHA, Manoel Francisco. Teoria dos gêneros literários. São Paulo, [s.l.]: [s.d.].

KLEIMAN, Angela B. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado das Letras, 2008.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

MOLAR, Jonathan de Oliveira. A alteridade na educação: noção em construção. Revista NUPEM, v. 3, p. 61-72, 2011.

_____. Alteridade: uma noção em construção. In: XIII Congresso Nacional de Educação da PUCPR - EDUCERE, 2008, Curitiba. XVIII Congresso Nacional de Educação da PUCPR - EDUCERE, 2008.

ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Programa Mais Educação São Paulo: subsídios para a implantação. São Paulo, SME / DOT, 2014.

_____. Secretaria Municipal De Educação. Poesias promovem cidadania: Alunos têm seus poemas publicados em livro. Disponível em: < http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Noticia/Visualizar/PortalSMESP/Poesias-promovem-a-cidadania>. Acesso em: 02 abril 2014.

SEVERINO, Antonio Joaquim. O conhecimento pedagógico e a interdisciplinaridade: o saber como intencionalização da prática. In: Ivani Catarina Arantes Fazenda. (Org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 1998, v., p. 31-44.

STREET, Brian. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação.Trad. Marcos Bagno. São Paulo: Parábola editorial, 2014.

ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002.



[1] Os alunos que participaram desse projeto publicaram, entre 2014 e 2015, dois livros pela Editora Livro Novo: Entre versos controversos e Entre versos controversos: o canto de Itaquera – vol. II, nos quais estão reunidos poemas de autoria dos educandos. Há mais informações sobre essas obras em: <http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Noticia/Visualizar/PortalSMESP/Poesias-promovem-acidadania> e <http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Noticia/Visualizar/PortalSMESP/A-Arte-como-Pratica-Social>.

[2] Trata-se de uma estratégia que utiliza a multidisciplinaridade para desenvolvimento global. A especialista em Linguística e em Supervisão de Sistemas Educacionais Nora Cecília Bocaccio Cinel traz uma síntese bem interessante sobre os Centros de Interesse. O artigo está disponível no link: <http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/didatica/unidade2/propostas_de_trabalho_integrado/centros_de_interesse.pdf>.

[3] O fato de uma transexual encenar a crucificação causou revolta entre religiosos, políticos e nas redes virtuais. As discussões referentes ao assunto também ocorreram entre os alunos de nossa escola. Por conta disso, os alunos do projeto pediram para que um de nossos encontros tratasse de questões relacionadas à identidade de gêneros e homofobia. Mais informações e fotos sobre o que aconteceu na Parada Gay estão disponíveis no link: <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/06/1639631-atriz-que-encenou-crucificacao-na-parada-gay-recebe-ameacas.shtml>.



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